O cobalto é um nutriente absorvido pelas raízes como Co2+, considerado
móvel no floema. Contudo, quando aplicado via foliar, é parcialmente móvel.
O Co é essencial para a fixação do N2
através de bactérias, pois participa
na síntese de cobamida e da leghemoglobina.
Os nódulos com o rizóbio
necessitam de Co para sintetizar a vitamina B12, como a enzima cobamida.
Portanto, deficiência de Co pode ocasionar deficiência de nitrogênio na
soja, devido à baixa fixação simbiótica.
Em soja cultivada em solução nutritiva,
os sintomas de deficiência de cobalto são descritos como clorose e
encarquilhamento das folhas. O cobalto aplicado via foliar é
absorvido, porém, não é translocado para outras partes da planta;
portanto, a adubação foliar de cobalto não resolve o problema de
deficiência.
A toxicidade de cobalto já foi observada em plântula de soja
no início da germinação, quando uma dose muito grande de Co e
Mo é aplicada junto às sementes. Os sintomas de toxicidade são
manchas necróticas nos cotilédones e folhas com folíolos cloróticos.
Este efeito do excesso de cobalto pode induzir à deficiência de ferro.
O sintoma desaparece depois de alguns dias, principalmente com
boas condições de umidade, com condições de rápido desenvolvimento
das plantas (BORKERT, C.M 2012)
(1) sua deficiência causa clorose total, seguida de necrose nas folhas mais
velhas, devido à deficiência de nitrogênio;
(2) o excesso de Co diminui a absorção de ferro, motivo pelo qual os sintomas
de toxicidade de Co são semelhantes aos de deficiência de ferro,
com folhas cloróticas na parte superior das plantas e atrofiamento das
plantas .
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