Diagnose foliar é a análise
química do tecido vegetal, tendo como objetivo avaliar o estado nutricional das
plantas visando maximizar sua produtividade. A diagnose disponibiliza os nutrientes
necessários para o alto desempenho do vegetal, visando aumentar a eficiência no uso
dos fertilizantes e adubos. A utilização das folhas na análise do tecido
vegetal baseia-se na premissa de existir uma relação bem definida entre o
crescimento, a produção das culturas e o teor dos nutrientes em seus tecidos.
As folhas, são cede do metabolismo e
refletem melhor o estado nutricional, ou seja, elas respondem mais às variações
no suprimento de nutrientes, seja pelo solo e/ ou pela adubação.
A
diagnose
foliar tem várias aplicações: avaliação do estado nutricional, identificação
de deficiências que provocam sintomas semelhantes, dificultando ou
impossibilitando a diagnose visual e avaliação
da necessidade de adubos ou ajustes no programa de adubação.
No caso da
Soja estabeleceu-se que a análise química deve ser efetuada na época de pleno
florescimento, sendo coletadas de 30 à 40
folhas recém maduras com pecíolo, correspondentes à 3ª e/ou 4ª partir do ápice da haste principal, por
hectare ou talhão homogêneo. Não se
deve coletar amostras de folhas após períodos intensos de chuva, danificadas por
insetos, após adubação do solo, adubação foliar e aplicação de defensivos
agrícolas.
O ideal é que as amostras sejam
enviadas ao laboratório no mesmo dia, caso não seja possível, recomenda-se a
lavagem das folhas com água destilada ou filtrada, em seguida devem ser
acondicionadas em sacos de papel limpos e secas à sombra, e posteriormente
enviadas ao laboratório contendo informações de identificação com o nome da cultura, número do talhão,
localidade, data da coleta, endereço para resposta e nutrientes à serem
analisados.
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